Site icon Tec Dica

Um smartphone intermediário é o suficiente?

Close up on the hand of young woman holding a smart phone, tapping and scrolling the touchscreen - technology, social network, communication concept

Ligar para especificações técnicas de smartphones, como memória RAM e processador, já não é o que o consumidor busca. Outros itens se apresentam como principais na procura por um novo gadget. Em especial, um levantamento da consultoria alemã GfK indica três: tela grande, suporte para a rede 4G e boas câmeras.

Os smartphones intermediários, como o Galaxy J7 Metal, o Moto G4 e o Vibe K5 já apresentam configuração de hardware boa o suficiente para rodar o sistema Android sem gargalos de processamento e aquelas travadinhas chatas na transição de apps.

A experiência com o smartphone está em fase de mudança. Como de praxe, ela começa com os jovens e é replicada pelo público mais velho. Uma das transformações de usabilidade é o maior uso da câmera. Aplicativos como o Snapchat ou o próprio Facebook, que tem um recurso de transmissões ao vivo, puxam essa tendência.

O vídeo ganha cada vez mais importância no mercado mobile. Segundo um estudo da Ooyala, 46% dos vídeos são consumidor via smartphones, de acordo com Millennials (pessoas nascidas entre os anos 1980 e 2000).

É essa mesma tendência que faz uma vice-presidente do Facebook acreditar que a rede social terá apenas vídeos dentro de cinco anos. E é por isso também que há empresas de mídia utilizando ferramentas que automatizam a produção de vídeos informativos, tirando o produtor multimídia da jogada.

Com o maior uso de vídeos, é natural que a exigência dos consumidores também seja uma conexão móvl de qualidade. Por isso, o terceiro item mais buscado pelos brasileiros é o suporte para o 4G.

É curioso notar, entretanto, que um outro levantamento realizado pelo Baidu indica que há uma demanda por memória interna em smartphones acima da média por aqui. Talvez, seja porque a rede 4G funcione somente 53% do tempo no Brasil, segundo um estudo da OpenSignal.

Com isso em mente, os celulares avançados buscam se renovar com adicionais interessantes. Há aparelhos com suporte para acessórios de forma inusitada, como o LG G5 SE e o Moto Z e Z Force. Há também produtos voltados para a realidade virtual, como o Galaxy S7 edge, e há, claro, o iPhone 6s, que se destaca pela tela com suporte para toque 3D e Live Photos (definitivamente o melhor recurso do produto).

Porém, o que é realmente necessário para que o consumidor tenha uma boa experiência de uso ao longo de um ano e meio a dois anos pode ser encontrado em smartphones mais acessíveis. Não dá para pagar muito menos do que mil reais em um bom dispositivo móvel por enquanto, ainda mais com essa desvalorização da nossa moeda frente ao dólar nos últimos anos. Mas dá para ter produtos bem legais e que suprem a maioria das suas necessidades gastando de um a dois salários mínimos.

Agora, deixo aqui alguns smartphones que sempre recomendo:

Com gadgets como esses (e alguns outros mais), você não deve ter problemas pelos próximos meses — até que chegue a hora de comprar um novo smartphone. Ao menos, com um desses produtos, você terá uma experiência bacana enquanto termina de pagar as suas parcelas.

O que é mais importante para você em um smartphone? Deixe o seu comentário abaixo.

Foto: Thinkstock

Exit mobile version