Você já ouviu falar na Cabify? Essa empresa espanhola tem um aplicativo que conecta motoristas particulares a passageiros. Em termos práticos, funciona de maneira bem parecida com a Uber e com apps de táxis, como a Easy e a 99, que também oferecem chamadas de táxis. Esses condutores não precisam de alvará nem de carros identificados para trabalhar.
A Cabify tem algumas diferenças marcantes em relação há Uber. A primeira delas é o preço. Não existe tarifa dinâmica. O preço é pré-determinado e leva em conta somente a distância que você vai percorrer. Em São Paulo, o preço do quilômetro rodado é de 2,50 reais em percursos de 5 km a 10 km; 2 reais em rotas de 10 km a 25 km; e 3 reais em corridas com mais de 25 km. A Cabify tem aplicativos para Android e iPhone.
A tarifa base do serviço é de 50 centavos. No entanto, em horários de pico, manhã e tarde, esse valor passa para 2,50 reais.
Em cada viagem, o motorista recebe 75% do valor pago pelo passageiro, enquanto a Cabify fica com 25%.
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Os táxis pretos também podem se cadastrar na Cabify, que tem uma categoria mais cara para esses veículos.
Em nossos testes realizados com o Cabify Lite, notamos que o serviço oferecido pelos motoristas da Cabify foi melhor do que o da Uber em São Paulo. No princípio da operação, a Uber era excelente, os motoristas eram muito educados e solícitos, sempre tinham balas e água para ofertar e realizavam todas as viagens com ar condicionado ligado.
Em uma viagem recente que realizamos com a Uber, o motorista não só andou todo o percurso com os vidros abertos, como passou o tempo todo falando ao celular com o banco tentando pagar uma conta.
Tanto na Uber quanto na Cabify, motoristas e passageiros se avaliam mutuamente, uma estratégia também adotada pelo Airbnb, que permite que você ofereça sua casa ou um cômodo para aluguel temporário. Claramente o motorista acima citado foi mal avaliado e recebeu uma reclamação de nossa parte pelo mau comportamento em serviço.
Na Cabify, assim como na Uber, não há cobrança de taxa de mudança de município, o que ajuda muito a quem vai viajar para outra cidade e precisa ir de carro.
A Cabify atua em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.
Atualização: A Cabify deixou de operar no mercado brasileiro.
Recomendo muito o Cabify. Usei poucas vezes, mas a experiência foi infinitamente melhor que o Uber e que o Táxi então, nem se fala. Nos últimos dias tenho andando muito de Uber (pelo costume, mesmo) e até agora, nessas experiências recentes, não tenho tido os mesmos problemas que antes. Mas ao mesmo tempo o “problemas” como os do ar, do vidro aberto, da música alta se mantém. Falta de balas e/ou água nem se fala, ainda que eu não ache essencial, já que parte deles oferecerem isso então tem que ter sempre! Não interessa se o passageiro quer ou gosta ou não, tem que ter. Ar, vidros e música são de praxe. Mas o Uber está muito, mas muito longe do que ele era quando começou. Esperamos que o Cabify, que é ótimo, não vá pelo mesmo caminho. Muito boa a matéria, parabéns. Abraços.
Fato, Coleto! O nível do atendimento caiu legal. É uma pena que isso tenha acontecido.
O CEO da Cabify, Juan de Antonio, diz que isso aconteceu porque a Uber colocou muitos motoristas de uma só vez na plataforma e perdeu o controle sobre eles. Isso faz sentido.
A questão é: como voltar ao nível de antes?
Deixo aqui o link da entrevista com o CEO da Cabify, a quem interessar:
http://exame.abril.com.br/tecnologia/visao-de-longo-prazo-e-qualidade-vencerao-uber-diz-ceo-da-cabify/