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Smartphones viraram terminais de pagamentos

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Smart Rede tem apps próprios para sistema baseado em Linux

Samsung, Apple, Google e companhia tentam transformar o smartphone em uma central de pagamentos para consumidores finais. Em mercados mais avançados, isso já é realidade. Por aqui, ainda é difícil vingar. Por mais de uma vez, tive que ensinar a operadora do caixa do estabelecimento a usar a sua própria maquininha de cartão para processar um pagamento com o meu smartphone. A ideia é simples: usar o NFC para encostar o celular no terminal de pagamento e autorizar a transação com uma senha ou impressão digital. Todos os dados dessa troca são criptografados para evitar eventuais interceptações.

Com o lado do consumidor coberto por esses gigantes do hardware, começaram a surgir agora tecnologias mais interessantes e sofisticadas para os lojistas. Uma delas é o CheckOut M.

O aparelho que tem tamanho de um avantajado smartphone pode processar pagamentos de várias soluções, como Android Pay, Apple Pay e Samsung Pay. Fora as opções digitais, ele também aceita cartões de plástico, desses que você tem no bolso.

Uma coisa chama a atenção: o CheckOut M usa um sistema Windows 10. No entanto, o sistema não é exatamente o mesmo que você tem no seu computador. Ele é uma versão criada para Internet das Coisas e focada no ponto de vendas.

Este vídeo, em inglês, mostra um pouco mais sobre o funcionamento desse aparelho.

A Rede, parte do banco Itaú, também tem uma solução, uma maquininha própria que promete ser o smartphone dos terminais de pagamentos. Ele tem, por exemplo, um app muito criativo–e talvez lucrativo–que substitui os cartões de fidelidade dos restaurantes.

Porém, o Windows 10 para Internet das Coisas pode ter mais chances de causar um impacto significativo na nossa sociedade. Como grande parte das empresas utilizam soluções da Microsoft, a integração dele com os sistemas empresariais pode ser, logicamente, mais simples.

O que falta para o pagamento mobile decolar

O NFC já está na grande maioria dos smartphones e terminais de pagamentos. Mas a cabeça das pessoas parece ainda não estar preparada para essa mudança no método de pagamentos– e isso vale não só para os operadores de caixa, mas, especialmente, paras os consumidores.

Quando há demanda, as empresas correm para atendê-la. Logo, se quisermos realmente ver uma mudança nos meios de pagamentos, ela terá que partir de cada um de nós. E pouco importa o serviço escolhido. O que importa é a popularização do uso do smartphone em um dos momentos mais importantes do nosso dia a dia.

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