Cresce, a cada dia, o número de serviços e vendas onde o consumidor não precisa estar com dinheiro em mãos. Já falamos sobre um tipo de transação aqui, quando o próprio smartphone serve como “cartão de crédito”, mas existem muitas outras maneiras já disponibilizadas e utilizadas, sobretudo nas compras online.
Além da venda por débito, onde apps dos bancos são utilizados, existe a possibilidade de comprar e o crédito ir para a conta telefônica do usuário. A Oi e a Vivo já possuem e utilizam a tecnologia necessária para isso. As outras operadoras de telefonia estudam a implantação do mecanismo.
Mas houve um crescimento grande de sites como MercadoPago e PagSeguro, que funcionam quase como um banco. Chegam a ter cartões de créditos próprios, pré-pagos e recarregáveis, além do já tradicional site PayPal, que faz operações internacionais e tem até pré-venda para seus clientes em alguns eventos culturais e esportivos.
A empresa de delivery de alimentos, PedidosJá, percebeu a movimentação do mercado e aumentou o leque de estabelecimentos associados que vendem sem dinheiro.
Mais da metade das operações, em cerca de 7.500 restaurantes associados ao aplicativo, são com ticket alimentação ou cartões de crédito e débito. Em países como a Inglaterra, em menos de 10 anos, a expectativa é a de que somente 30% das compras ainda envolvam dinheiro de papel. Atualmente, o número chega a 48%. Adapte-se porque é irreversível!
A tendência de venda cashless veio pra ficar, não apenas por causa da praticidade que proporciona aos envolvidos, como também – e principalmente – por causa da segurança que dá ao cliente. No Brasil, dificilmente, existem problemas de roubo virtual, ainda é uma possibilidade segura, por mais que os criminosos queiram burlar o sistema.
E andar pela rua com grandes quantias em dinheiro é algo totalmente inviável. Mesmo dentro de casa, quase ninguém tem muito em espécie.