O WhatsAppWeb é uma forma de usar o app de mensagens em computadores. Quando seu celular estiver pareado no site, as conversas aparecem na tela grande do seu PC, o que é muito conveniente. Mas você pode acabar se esquecendo de deslogar em algum computador por aí.
Se isso acontecer é fácil resolver o problema. Você deve abrir o seu app, tocar no menu de três pontinhos no canto superior da tela e selecionar a opção referente ao WhatsApp Web.
No iOS, o procedimento é semelhante, mas o caminho é abrir o app>tocar em Ajustes>WhatsApp Web.
Lá, você verá todas as suas sessões ativas em computadores. Para deslogar, basta tocar sobre cada uma delas e todas as suas conversas estarão apenas no seu smartphone.
Se você é um usuário ativo do aplicativo de mensagens WhatsApp, provavelmente já se perguntou quantas mensagens já mandou para os seus “contatinhos”.
Felizmente, o aplicativo tem uma seção dedicada a nos dar essa informação.
Seja seu smartphone Android ou iPhone, o caminho para chegar a ela é semelhante. Vá em Configurações/Ajustes, depois clique em Uso de dados de armazenamento e escolha a opções Uso da rede.
A primeira linha dessa nova tela vai mostrar o número de mensagens enviadas e a segunda, a de mensagens recebidas no WhatsApp.
Como ficar invisível no WhatsApp
Lembrando que se você não quiser que alguém saiba que você leu uma mensagem recebida no WhatsApp, você pode instalar o aplicativo gratuito chamado UnSeen, gratuito para Android.
O app pede acesso à toda sua central de notificações, o que pode ser preocupante para a sua privacidade. Logo, é preciso avaliar o quanto ficar invisível é importante para você.
Outra forma de ler mensagens sem ser descoberto é colocar o smartphone em modo avião para abrir o aplicativo, caso você já tenha desativado o duplo tique azul que notifica sobre a leitura de uma mensagem no WhatsApp.
O WhatsApp anunciou recentemente que iria deixar de funcionar em uma série de aparelhos. Smartphones com sistema Android 2.3.7 e mais antigas funcionarão até 1° de fevereiro de 2020, mas versões mais velhas morrem para o app de mensagens no fim deste ano.
Em 31 de dezembro de 2017, o WhatsApp deixará de funcionar nos seguintes aparelhos e sistemas:
– BlackBerry OS e BlackBerry 10
– Nokia S40
– Android 2.1 e 2.2
– Windows Phone 7 e 8.0
– iPhone 3GS/iOS 6
O WhatsApp, entretanto, informa que alguns recursos do seu app podem parar de funcionar a qualquer momento nesse smartphones com sistemas antigos. Isso acontecerá porque a empresa não irá trabalhar mais no desenvolvimento do seu produto para esses softwares.
O motivo para descontinuar o aplicativo em alguns sistemas e aparelhos é que o WhatsApp não os enxerga como capazes de suportar as novidades que prepara para o futuro.
Nesta semana, a Justiça determinou a censura de jornais brasileiros, Folha de S. Paulo e O Globo, que noticiaram a tentativa de chantagem de um hacker à primeira dama, Marcela Temer. Silvonei José de Jesus Souza, o hacker, foi condenado a 5 anos e 11 meses de prisão após exigir R$ 300 mil para que um material obtido por ele, que poderia jogar o nome do presidente Michel Temer na lama (por conduta imprópria ou até mesmo ilegal), não fosse divulgado.
Discordando da postura da Justiça Brasileira, o The Intercept publicou uma reportagem divulgando os dados que foram censurados. Esse veículo de imprensa tem como editor Glenn Greenwald, advogado especialista em direito digital e ex-jornalista do The Guardian, jornal no qual publicou uma série de reportagens sobre o Prism, o programa de monitoramento de dados pessoais de internautas da Agência de Segurança Nacional americana (NSA).
É difícil dizer exatamente como Marcela Temer foi hackeada. Não é o tipo de informação que é compartilhada abertamente na internet. No entanto, fui tentar descobrir como isso pode ter acontecido e cheguei a algumas hipóteses, que servem de alerta para ficarmos atentos e não termos nossas fotos intimas roubadas, como aconteceu com a primeira dama.
Via Wikimedia Commons
A clonagem
Os autos e o portal G1 mencionam o ataque a Marcela Temer como “clonagem” de celular. Essa técnica era usada no passado para enganar operadoras e prejudicar clientes, utilizando um número duplicado para fazer ligações e enviar mensagens e fazer a cobrança chegar para outra pessoa, a vítima da clonagem. Muitas vezes, a safadeza acontecia com a ajuda de algum funcionário da operadora envolvida. Se isso realmente aconteceu e o hacker conseguiu interceptar as frequências do aparelho enviadas por rede celular, não há muito o que fazer para se proteger. Ela teria que ter um dispositivo com rede criptografada, como os da BlackBerry. Essa técnica seria muito sofisticada e seria difícil de se proteger do hacker.
Pesquisando sobre clonagem, encontrei um tutorial explicando como utilizar o aplicativo Android chamado Clone It. Ele cria um backup completo do aparelho da “vítima”, como o autor se refere às pessoas cujo celular tem os dados copiados. Neste caso, mesmo em tentativas de enganação, você pode se proteger e não instalar, sob hipótese alguma, esse app no seu smartphone.
O que faz mais sentido
Até agora, a versão que faz mais sentido do ataque hacker foi a publicada pelo Gizmodo Brasil. A reportagem cita que Silvonei comprou um HD na Santa Ifigênia, em São Paulo. Nele, estavam contidos vários dados de cadastros de usuários do site Terra.com.br. Com isso em mãos, ele tentou restaurar o backup do iCloud em seu iPhone utilizando os dados referentes a Marcela Temer. O login teria sido feito com sucesso e o hacker (bem pouco sofisticado, aliás) obteve acesso às fotos e aos backups de mensagens do WhatsApp.
Com essas informações, Silvonei pediu emprestada uma conta bancária a uma pessoa que ele conhecia apenas pela internet para que o primeiro depósito da extorsão, no valor de 15 mil reais, fosse pago. O que não está claro é como Silvonei se passou por Marcela Temer para pedir dinheiro ao irmão da vítima. Ele teria que ter o código de ativação do WhatsApp para isso, que é enviado por SMS (aqui, sim, podemos suspeitar de uma ação digna de um hacker).
O backup de mensagens do WhatsApp em si pode ser extraído do iCloud via software. Essa é uma falha bem perigosa para uma empresa que preza pela segurança dos dados dos seus 1,2 bilhão de usuários ativos mundialmente.
O episódio Shut up and Dance, do episódio Black Mirror, mostra muito bem como seria a extorsão promovida por um hacker mal intencionado. Ele força a pessoa a fazer várias coisas que não quer, sob a ameaça de divulgar informações que podem prejudicá-la, seja moral, social ou monetariamente. Ele nos ensina sobre 1º a importância de investigar se há algum software estranho no seu computador e tentar removê-lo enquanto é tempo 2º que não é possível negociar com esse tipo de hacker.
Há várias outras opções interessantes de antivírus que ajudam a quem não tem intimidade com ciência da computação a se sentir mais protegido. Não vou mencionar nomes, mas você já sabe que existem muitos programas de proteção no mercado.
Como evitar
A mais provável da obtenção dos dados da primeira dama é a simples descoberta de uma senha importante, como a senha de um e-mail vinculado a todas as suas contas – ou, no caso, do iCloud. Nesse caso, a dica é a de sempre:
– Não use senhas fáceis de adivinhar (nomes de parentes, aniversários, etc);
– Misture letras, números e símbolos na criação de uma senha;
Se você tomar essas medidas, e trocar suas senhas, de preferência, de 3 em 3 meses, as chances de algo como o que aconteceu à primeira dama acontecer com você são reduzidas.
Vale sempre checar se a sua conta de algum serviço foi hackeada ou teve dados divulgados no site haveibeenpwned. Dá até para configurar um alerta por e-mail para saber quando você foi vítima de um vazamento de dados.
Há, é claro, o fato de que Marcela Temer é muito visada por ser próxima ao presidente. Pessoas de grande interesse público são alvos mais tentadores para hackers e precisam se proteger mais. Ainda assim, você, que assim como eu, não é uma pessoa tão visada, deve tomar medidas para evitar dores de cabeça e eventuais chantagens. Como gosto de dizer, ninguém toma conta do seu dinheiro e das suas senhas melhor do que você.
O WhatsApp é um aplicativo que constantemente demonstra preocupação com a segurança das mensagens trocadas entre seus usuários. No entanto, ele não possui uma forma oficial de configurar uma senha de acesso para entrar no app. Para fazer isso, você precisa ter um celular da Samsung, que tem um aplicativo por meio do qual você pode codificar a abertura do WhatsApp, ou instalar aplicativos específicos no seu smartphone Android. Com isso, você poderá aumentar sua privacidade e garantir que somente você veja o que enviou e recebeu dos seus contatos.
Na própria página do WhatsApp há um tópico sobre o uso de senhas, que diz o seguinte: “O WhatsApp não possui um mecanismo de senha incluído no aplicativo”.
Vale notar que todas as mensagens trocadas pelo aplicativo são criptografadas, ou seja, altamente codificadas para evitar que informações sejam interceptadas e lidas por hackers.
A criptografia é uma medida de privacidade crucial na estratégia do WhatsApp, que tem planos de oferecer seu app de mensagens para empresas no futuro próximo. Veja a seguir como configurar senhas de acesso ao mensageiro virtual no seu smartphone.
Nos smartphones Galaxy
No caso de celulares da Samsung, você precisará baixar um aplicativo chamado Knox. Ele permite que você guarde fotos, vídeos e também aplicativos em uma pasta protegida por senha ou impressão digital.
Com o app instalado, você precisará criar uma conta com senha, que servirá para abrir a pasta segura. Feito isso, quando você acessar o app pela primeira vez, será preciso incluir o WhatsApp nesse compartimento secreto. No final da lista de apps que aparecem dentro do Knox, você verá um sinal de +. Clique nele e procure pelo WhatsApp para adicioná-lo. Depois, você vai precisar fazer login no seu WhatsApp dentro do Knox (e será deslogado da versão do app que não tem senha).
Fazendo isso, será preciso usar a senha ou a digital toda vez que for acessar o WhatsApp.
App para colocar senha no WhatsApp, Facebook e outros
O AppLock é um aplicativo grátis interessante. Ele permite colocar senha no WhatsApp e m vários outros aplicativos que você considerar necessário, como o Facebook, por exemplo.
No primeiro acesso, ele pede que você conceda permissão de gerenciar e bloquear as configurações do seu aparelho Android. Isso acontece porque você poderia desabilitar por lá o acesso com senha do WhatsApp.
Feito isso, você vai configurar uma senha no padrão desenho. Toda vez que você for abrir um aplicativo bloqueado pelo AppLock você terá de desenhar a sua senha.
O AppLock também permite o uso de senhas numéricas e impressões digitais para o desbloqueio de aplicativos, basta explorar o menu de configurações para rapidamente descobrir como mudar o método de proteção.
Um problema para a privacidade é o breve delay do AppLock ao abrir um aplicativo protegido. Ele mostra por cerca de um segundo a tela do app quando ele estiver em execução em segundo plano. Por isso, o melhor para manter a segurança das informações contidas no aplicativo é sempre fechá-lo totalmente, encerrando o processo do aplicativo.
Caso você perca sua senha, ela poderá ser reiniciada com um e-mail enviado ao seu Gmail vinculado ao Android do celular.
Esta outra opção é parecida com o AppLock, mas utiliza por padrão senhas numéricas de quatro dígitos. No primeiro acesso, ele se previne da desinstalação, trancando-se no seu smartphone. Para tirá-lo de lá, é preciso saber a senha.
Após isso, você pode configurá-lo para pedir a senha sempre que tentar acessar os aplicativos WhatsApp, Facebook, Messenger e Hangouts. É uma opção interessante e pareceu ser mais rápida para esconder os dados dos apps do que o AppLocker.
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