Quando você vai tirar uma foto com amigos é comum utilizar a câmera frontal do smartphone para conseguir um bom enquadramento, ao mesmo tempo em que todos estão na cena. Nem todo mundo tem um celular com uma câmera dianteira muito boa e um aplicativo grátis pode solucionar esse problema.
Com versões para Android e iPhone, o Groopic funciona de maneira bem peculiar. Suponhamos que são três pessoas na foto. Você e um outro amigo podem se revezar na hora de capturar a foto do grupo, registrando, assim, duas fotos diferentes. O app consegue combiná-las em uma só.
A única questão é que você vai precisar deixar espaço para a terceira pessoa na cena e precisará manter um enquadramento bastante parecido com o da primeira foto. Há uma orientação bem clara para isso no app, basta encaixar as pessoas sobre o reflexo da primeira fotografia.
O Groopic é um aplicativo bem fácil de usar. Após o registro das duas fotos, basta tocar nas pessoas que foram as fotógrafas e se revezaram nas cenas para que a sua foto em grupo seja gerada e salva na galeria do seu smartphone.
Outra solução, talvez um pouco maluca (mas também divertida), é o Frontback. Também com versões para Android e iPhone, ele registra duas fotos: uma com a câmera frontal e outra com a câmera principal.
Já falamos antes por aqui sobre o Popcorn Time. Ele é um aplicativo que faz transmissões de vídeo usando arquivos de bancos de torrents como fontes. Em termos simples, é um Netflix ilegal. Agora, um novo vírus que sequestra seu computador emergiu na web se promovendo com um “Netflix para filmes piratas”, ou seja, um clone do Popcorn Time.
Segundo o pesquisador de segurança digital Lawrence Abrams, esse ramsonware (um malware que um hacker usa para pedir resgate em dinheiro pela integridade do seu computador) funciona de uma maneira bem marketeira. Se você infectar outros usuários com o link de download gerado no seu perfil, seu PC será libertado.
Basicamente, você terá que indicar um amigo para ter seu PC de volta em pleno funcionamento. Ou isso ou dar dinheiro ao malfeitor.
Os resgates são solicitados em bitcoins, uma moeda digital difícil de ser rastreada na internet.
Não se sabe ainda exatamente o que esse ramsonware pode fazer com a sua máquina. De qualquer maneira, o melhor é fazer o download diretamente do site oficial do Popcorn Time para evitar a propagação dessa ameaça por aí.
Se você tem mais ou menos a minha idade, certamente já usou ou ouviu falar do Megaupload, um finado serviço de armazenamento na nuvem muito usado para compartilhar conteúdos protegidos por direitos autorais (aka filmes, séries, músicas e software). Tudo chegou ao fim quando o FBI tirou o site do ar. Seu acervo já reapareceu online algumas vezes e ainda deve circular por cantos obscuros da web. Depois de tudo isso, Kim Dotcom, o criador do Megaupload, lançou o serviço na nuvem chamado Mega. Ele oferece 50 GB de espaço para guardar qualquer tipo de arquivo gratuitamente e ainda promete criptografia AES 128-bit para proteger seus dados.
O Mega tem versão web e aplicativos para Android, iPhone e iPad. Você pode ativar o backup automático das suas fotos para liberar espaço no seu celular e não passar mais pela frustração de tentar tirar uma foto e ver a mensagem de seu aparelho não tem memória o suficiente para isso. Entre as opções gratuitas populares, somente o Google Fotos oferece tanto espaço na nuvem. O problema do Google Fotos é o mesmo de todos os serviços do Google: os dados serão analisados para que a empresa crie outros serviços ou funções – e você não receberá nada (além de um novo serviço) por isso. No caso do Fotos, em particular, a companhia utiliza as suas imagens para treinar algoritmos de inteligência artificial para o reconhecimento de pessoas, animais e paisagens. Mas vamos voltar ao Mega.
O mais interessante do Mega é que a criptografia dele para o compartilhamento de links é muito forte. A criptografia é no padrão AES 2048-bit. Com isso, você tem chaves públicas e privadas de criptografia para compartilhar arquivos com os seus amigos.
Você tem, claro, a opção de enviar links para os seus arquivos com ou sem essa chave de criptografia. Tudo depende do quanto o dado que você compartilha é sigiloso. É meio confuso, mas um link público deve ser compartilhado com a chave de criptografia. Se você escolher a opção sem a chave de criptografia, você precisará enviar, junto com o link, o código que aparece quando você selecionar a opção “Decryption key”.
Entretanto, há um porém no Mega. A empresa do Kim Dotcom, de alguma maneira nebulosa, consegue identificar quais são os arquivos duplicados armazenados em seus servidores. O objetivo? Poupar espaço e ganhar agilidade. Por exemplo, se você fizer o upload de uma música e eu já tiver feito isso antes, você vai baixar o arquivo a partir da minha cópia, não a partir da sua. Isso é uma questão importante para o caso de guardar na nuvem arquivos de filmes ou programas, mas nada disso vai acontecer com as suas fotos. Elas são únicas.
O segundo problema do serviço afeta quem não tem muita intimidade com tecnologia ou esquece senhas regularmente. A sua conta no Mega é muito protegida. Tanto, que é bem difícil recuperar a sua senha. Você precisa ter uma cópia da sua chave de recuperação.
Para fazer o download dela para o seu computador, você precisa clicar no seu perfil no Mega e depois em Backup Recovery Key. Você baixará um arquivo ou terá um link (que pode ser salvo em algum gerenciador de senhas) para baixá-lo.
Se você esquecer a sua senha e não tiver a cópia da chave de recuperação, você vai perder todos os seus arquivos dentro de 60 dias.
O Mega passou por alguns momentos difíceis em 2016, com o seu fundador, conhecido por seu estilo alarmista, dizendo em abril que o serviço poderia sair do ar e pedindo a todos os usuários que fizessem backups dos seus dados. Bem, estamos no final de 2016 e tudo segue funcionando. O Mega pode ser um ótimo serviço de nuvem grátis para guardar e compartilhar diversos arquivos. Mas sempre vale aquela velha máxima. “Backup: se você só tem um, então você não tem nenhum.” Por isso, é melhor guardar os seus arquivos importantes também em um HD ou em algum serviço nuvem, como o OneDrive, da Microsoft.
Pelos idos de 2010, o Google Chrome começou a ganhar popularidade no Brasil e a evoluir mais rápido que os concorrentes, consequentemente, ganhando uma série de aplicativos e extensões. Mas fato é que o software cresceu de tal maneira que funciona atualmente como se fosse um sistema operacional que roda sobre seu Windows, OS X ou distribuição de Linux. Tanto é que existem os Chromebooks, que funcionam, basicamente, com uma versão estendida do navegador de internet chamado Chrome OS.
Usar o browser do Google torna-se a cada dia mais inviável para quem tem um computador com configurações básicas (ou tem um produto intermediário de dois anos atrás) e tem o hábito de abrir muitas abas de uma vez. Alternativas como o Opera e o Baidu Browser — que, surpreendentemente, tem recursos úteis e não força instalação de programas na máquina — funcionam com o motor (engine) do Chrome.
O ecossistema de extensões do Firefox pode ser menor do que o que encontramos no navegador do Google, porém, há algumas vantagens para quem opta pela solução de código aberto da Mozilla que estão listadas a seguir.
Ele é mais leve – Enquanto o Chrome cria diversos processos conforme o uso, o Firefox se mantém com um principal. Uma grande parcela da memória RAM é consumida pelo navegador do Google. Por exemplo, um internauta identificado como “extaca” compartilhou sua história com o browser em um fórum, contando que, com 15 abas abertas, o consumo de RAM de seu PC de 4 GB chegou a 95%. No Firefox isso também acontece em casos de crash, mas a frequência é menor.
Ele avisa quando vai travar – Um fato interessante sobre usar o Firefox no Windows e no Mac: ele dá sinais de que vai travar. No Chrome, tudo congela quando um plugin, por exemplo, passa por maus bocados. O Firefox, por outro lado, mostra que vai dar problema deixando todas as abas pretas por alguns segundos antes de fechar de vez. Esse ínterim é o suficiente para reiniciar o software por conta própria, após esperar alguns segundos até atingir um certo nível de estabilidade, ou, quem sabe, salvar alguma página importante, evitando a necessidade de caçá-la no histórico no caso de as abas não serem reabertas corretamente.
Há boas extensões – Por mais que o Google leve vantagem quando o assunto é ecossistema de aplicativos, o Firefox também possui um bom portfólio. Talvez pelo marketing de ser uma solução open-source, o navegador da Mozilla oferece extensões melhores do que as do Chrome e a exibição delas também pode favorecer a produtividade. Um exemplo é o app do Pocket, um serviço que guarda links de páginas que você quer ler mais tarde. A lista aparece em uma pequena janela no canto superior direito do navegador. Esse mesmo serviço no Chrome precisa abrir uma nova janela para exibir o que foi previamente salvo pelo internauta. Outra opção é abrir mais uma aba, o que elevará o consumo da memória RAM do seu PC. Quando o assunto é extensão de navegador, o Opera e o Safari ainda ficam devendo.
Chat direto do navegador – O Firefox possui um recurso que permite realizar chamadas em vídeo diretamente do browser, sem precisar de uma conta ou de fazer o download de um software. A comunicação ocorre somente entre quem usa o navegador, mas isso é algo interessante e útil para a produtividade que o Chrome ainda não possui.
Ele é open-source – A Mozilla Foundation mantém o Firefox como um browser de código aberto e isso dá uma vantagem interessante na correção de bugs: agilidade.Segundo a lei de Linus Torvalds “given enough eyeballs, all bugs are shallow”. Ou seja, “ao darmos olhos suficientes, todos os bugs são triviais”, em tradução livre. Com mais pessoas testando o código, mais seguros estarão os usuários. Você pode pensar “ei, mas o Chrome é baseado no Chromium, que é open-source” e você estará correto. No entanto, a comunidade Mozilla, normalmente, é ágil (lembrando que 40% do código do seu navegador foi criado por voluntários). Um exemplo da relativa demora da liberação de correções do Chrome foi um caso ocorrido no ano passado: um problema fazia o software drenar a bateria de notebooks. Reportado em julho, o bug foi corrigido em setembro.
Ainda assim, o Google Chrome é usado por muitos. Segundo dados da StatCounter divulgados em janeiro deste ano, 51% dos internautas navegam com o software do Google.
Para os fãs inveterados do Chrome, o próprio Google mantém uma página com dicas de como lidar com o seu software. Vamos a elas:
– Mantenha o mínimo possível de abas abertas simultaneamente — nada de colecioná-las;
– Evite usar vários apps ao mesmo tempo;
– Se a situação estiver anormal, tente restaurar as configurações do navegador;
– Fique de olho na seção de extensões para conferir se nenhum foi instalada sem querer.
O Google também recomenda fechar manualmente algum processo que o Chrome tenha criado que você não esteja usando, por mais que essa dica requeira um certo conhecimento prévio. No Windows, o atalho de teclado é CTRL + SHIFT + ESC. Com o gerenciador de tarefas aberto, basta matar o processo desejado. No Mac OS X, a combinação é COMMAND + ALT OPTION + ESC. No Ubuntu… bem, se você usa Ubuntu, você deve saber o que fazer.
O Instabridge é um aplicativo gratuito para smartphones Android e iPhones. Ele pode ser um grande aliado se você, como a maioria dos brasileiros, tem um plano de internet móvel bem restrito. Ele fornece senhas de redes Wi-Fi grátis em diversos pontos do país. Ou seja, em vez de chegar a um restaurante e perguntar qual é a senha do Wi-Fi local, você já saberá e, em muitos casos, será conectado a rede disponível automaticamente. Com isso, você pode poupar os dados do seu plano de celular sem nem mesmo perceber. São mais de 250 mil redes Wi-Fi cadastradas na base de dados do aplicativo.
O aplicativo baixa para o seu smartphone as senhas de redes Wi-Fi de toda a América do Sul automaticamente. No meu celular, ele ocupou menos de 40 MB para isso. Certamente vale o espaço na memória do meu aparelho.
Como o Instabridge ganha dinheiro? Por enquanto, o app coleta dados e quer levar internet gratuita para milhões de brasileiros, segundo a própria empresa. Porém, certamente seus dados de uso são coletados e a companhia poderá monetizar essas informações, provavelmente comercializando-as a terceiros.
O Instabridge é seguro? O aplicativo, em si, não tem registros de vazamento de dados ou de envolvimentos com escândalos. Ainda assim, como qualquer rede Wi-Fi aberta ou com senha pública, é melhor não usar nenhum aplicativo de bancos ou trocar informações sensíveis via apps de bate-papo, mesmo que todo o tráfego deles seja criptografado para manter a integridade dos seus dados.
Baixe o Instabridge aqui para Android ou para iPhone.
Atualização: a equipe do Instabridge entrou em contato com o TecDica para informar mais novidades sobre o app. Veja:
Queria compartilhar os últimos números do app, que cresceu 400% no Brasil desde que chegou no ano passado. Hoje já são mais de 250 mil pontos de wi-fi cadastrados no país e 3 milhões de downloads. A equipe do aplicativo também cresceu aqui, estão em diferentes praças – SP, Rio, BH e SSA – ativando a comunidade de usuários. O aplicativo tem como missão conectar o maior número de pessoas à internet, com a visão de que o acesso pode ampliar as possibilidades profissionais do brasileiro. Esse princípio da economia compartilhada é o que move a empresa.
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