Conheça o USB-C, o futuro dos conectores
Desde a popularização dos pen-drives, na primeira década dos anos 2000, os conectores USB começaram a fazer parte da vida dos brasileiros. Ele estava nos teclados, notebooks e chegou também aos celulares. Mas você sempre precisou ter um cabo para vídeo, um para energia e mais um para transferir dados. Buscando uma unificação entre essas funções, o padrão USB-C foi definido em 2014 e começou a chegar a tablets no mesmo ano.
O Novo MacBook, da Apple, tem apenas um desses conectores, enquanto o Chromebook Pixel, do Google, tem dois. Até mesmo a Nokia usa o USB-C. Caso você não conheça, o tablet com sistema Android Nokia N1 é vendido na China, em parceria com a Foxconn, que é responsável por todo o processo de fabricação. Aqui vale um parênteses, uma informação adicional sobre a Nokia: em 2016, vence o embargo que a empresa tem com a Microsoft e ela poderá voltar ao mercado de smartphones.
Confira a seguir um vídeo rápido que explica mais detalhes sobre o USB-C.
Como transferir a agenda de contatos do iPhone para um celular Android
Durante muitos anos, o iPhone foi um popular aparelho por conta de seus recursos exclusivos e de seu ecossistema maduro. Mas o Android percorreu um longo caminho desde os seus primeiros dias e hoje já oferece quase tantos recursos (se não mais) do que os dispositivos da Apple. Com isso, a venda de smartphones Android cresce e, junto com ela, aumenta a procura por formas de como transferir conteúdos de um sistema operacional móvel para outro.
Neste artigo, vamos descrever como você pode poupar algumas horas da sua vida movendo a sua agenda de contatos de um iPhone para um celular Android.
Primeiramente, vá em icloud.com. Lá, faça login com o seu Apple ID (o mesmo do seu iPhone), vá até o aplicativo da agenda e selecione todos os contatos. Não se esqueça de usar atalhos de teclado como o Ctrl + A ou o Command + A, no caso dos Macs.
Feito isso, selecione: “Exportar vCard”, uma opção que fica no menu inferior esquerdo da tela e aparece quando clicamos no ícone da engrenagem. Com isso, um arquivo no formato .vfc será baixado para o seu computador.
Agora vem a parte final, que é tão simples quanto as descritas acima. Faça login na sua conta no Gmail, clique sobre o nomedo Gmail e, então, em contatos.
Lá, vá em “mais” e selecione “importar”. Você pode ser redirecionado para a versão antiga do Contatos e você precisará refazeros últimos passos, clicar em mais e em importar.
Aí, é só selecionar o arquivo .vfc que você baixou e pronto, seus contatos foram importados do iPhone para o seu smartphone Android.
Usar papel de parede preto ajuda a economizar a bateria do celular
Muitos ainda são os mitos amplamente divulgados sobre as baterias de íons de lítio que dão energia ao seu smartphone. Ainda tem gente que, por exemplo, acredita que a bateria “vicia” quando não temos tempo de dar uma carga completa a ela, como acontecia com as bateria de níquel, que precisavam que a carga se esgotasse antes de uma nova recarga, ou elas sofreriam com o efeito memória. Caso não tenha ficado claro, não, o efeito memória não acontece mais há alguns anos. Mas uma coisa é certa: se a tela do seu celular tem tecnologia Oled, usar um papel de parede preto é a melhor coisa que você pode fazer pela sua bateria.
Ainda muitos aparelhos usam tecnologia de retroiluminação LED, ou seja, as telas têm suas malhas de pixels que recebem as luzes emitidas por pequenas lâmpadas que ficam atrás do painel. Para que seja possível que enxerguemos cores, essa iluminação passa pelo filtro de Bayer. É ele que nos faz ver as 16,7 milhões de cores que todas as fabricantes estampavam com destaque nas caixas dos seus eletrônicos há alguns anos.
Com isso, os tons pretos também recebem iluminação, mesmo que indiretamente. No entanto, isso não acontece nos displays com tecnologia Oled. Por quê? O LED é o um diodo emissor de luz, enquanto o Oled é um diodo emissor de luz orgânico. Ou seja, há carbono em sua composição química. Isso dá ao diodo uma característica essencial para que tenhamos uma boa duração de bateria em aparelhos com displays Oled: a capacidade de emitir luz própria.
Basta que haja uma corrente elétrica passando pelos diodos para que eles se iluminem em milhões de cores e com intensidade o suficiente para dispensar a necessidade da retroiluminação LED. Com isso, A necessidade da energia gasta nas lâmpadas do backlight é menor, já que uma camada, o filtro de Bayer, é eliminado do processo.
E os pontos que são pretos representam pixels que não recebem luz alguma. Não é necessário que haja ativação de lâmpadas para que você possa enxergar o que há na sua tela, o que implica economia de bateria.
É por causa disso que a Motorola criou o Moto Display, que mostra as notificações que chegam no aparelho em uma tela toda preta.
Se você não sabe se o seu smartphone tem tela com tecnologia Oled, uma rápida pesquisa na internet lhe dará a resposta. Veja a seguir alguns aparelhos que contam com esse tipo de display:
Motorola Moto X
Motorola Moto Maxx
Lumia 930
LG G Flex e G Flex 2
Samsung Galaxy A3
Samsung Galaxy A5
Samsung Galaxy A7
Samsung Galaxy S6 e S6 Edge
Samsung Galaxy Note 4
Uma ressalva: o LG G4 utiliza uma tecnologia de iluminação que, pode se dizer, é similar ao Oled, mas o processo de geração de imagem é substancialmente distinto. Caso você queria saber mais sobre ele, você pode conferir o vídeo a seguir.
Seu gadget resistente à água não está imune à entrada de água; entenda
Digamos que você comprou um smartphone ou um relógio inteligente que é resistente à água. Talvez você seja o tipo de pessoa que é jogada na piscina com frequência, talvez seja só um tanto desastrada e deixe eletrônicos cairem na água. Mas você pode ter comprado um produto com essa proteção para fotografar embaixo d’água ou tentar bater o seu recorde no Flappy Bird durante um mergulho. Se você se identificou com a última hipótese, o texto a seguir foi escrito especialmente para você.
A primeira coisa que você precisa entender é que um aparelho resistente à água não está totalmente imune à entrada de água. Entre smartphones e relógios, as fabricantes normalmente oferecem ao mercado produtos que não podem permanecer submersos por mais de trinta minutos. A profundidade máxima, independentemente de quanto tempo o dispositivo passar lá, é de um metro.
Isso acontece porque as empresas de tecnologia conseguem promover suas criações como “resistentes à água” quando elas se enquadram nos padrões da Comissão Eletrotécnica Internacional. É por isso que aparece escrito na caixa dos smartphones que eles têm certificação IP, que significa “Ingress Protection”. Cada produto ganha uma nota de acordo com o nível de proteção contra a intrusão de poeira (partícula sólida) e de água.
Por exemplo, o smartphone Samsung Galaxy S5 conta com a certificação IP 67. O número “6” está relacionado ao grau de proteção do produto contra a entrada de poeira. Essa escala vai de 1 a 6. Ou seja, dá pra levar esse celular para a praia sem dor de cabeça. Agora, o número 7 se refere ao nível de resistência à água. Essa escala vai de 1 a 8.
Um smartphone que pode passar mais tempo submerso do que o Galaxy S5 é o Sony Xperia Z3. Sua certificação é máxima, ou seja, IP68. Com isso, o produto pode ser mergulhado a até 3 metros de profundidade por um período superior aos 30 minutos do IP 67. No entanto, esse período é determinado pelas fabricantes de hardware, portanto, ele não é padrão. Na prática, o Z3 é a melhor opção para quem quer levar o celular para baixo d’água.
Mas esse aparelho não é a melhor opção no quesito custo-benefício. Confira algumas alternativas a seguir:
– Sony Xperia Z1
– Sony Xperia Z2
– Sony Xperia Z3
– Sony Xperia M2 Aqua
– Samsung Galaxy S5
– Samsung Galaxy S5 Active
iPhone
Se você não abre mão de usar o smartphone da Apple, o iPhone, não tem problema. Você só precisará gastar um pouco mais e adquirir uma caixa estanque. O Digital Trends publicou, em março, uma galeria de imagens mostrando algumas opções para o iPhone 6, como a Hitcase Pro for iPhone 6, vendida por cerca de 100 dólares, e a Vansky Universal Waterproof Case, de 15 dólares. Ambas permitem levar os iPhones 6 para qualquer piscina e até mesmo para o mar.
Agora, se você ficou pensando em bater o seu recorde no Flappy Bird antes de ficar sem ar, uma triste notícia é que telas sensíveis ao toque param de funcionar embaixo d’água. Mas dá pra jogar Zoombie Highway, que tem controles baseados em movimento.