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Aplicativo gratuito transcreve áudio de entrevistas e aulas

Live Transcribe app

Se você já precisou transcrever o áudio de uma gravação e perdeu vários minutos ou até horas fazendo esse serviço, sabe que isso pode ser cansativo. Pois é. O Google percebeu essa necessidade. A empresa não é a primeira a criar uma solução como essa, mas é a primeira a oferecê-la de forma gratuita. O Google oferece a tecnologia usada em um aplicativo chamado Live Transcribe. Ele consegue transcrever tudo aquilo que você fala em tempo real.

O aplicativo é bastante útil para fazer registros em salas de aula ou mesmo em reuniões. Você não precisa mais levar um bloquinho de anotações, basta levar o celular e você vai conseguir anotar todo o conteúdo sem precisar fazer nenhum esforço.

O único porém é o seguinte: o microfone precisa estar bem perto da boca da pessoa que estiver falando. Isso pode ser um desafio. Então, a dica que é gravar tudo e usar um aplicativo chamado VLC para reproduzir o som. Quando der o play, reduza a velocidade da reprodução nas configurações do aplicativo. Como as pessoas, por vezes, falam muito rápido, o aplicativo nem sempre consegue acompanhá-las.

As transcrições ficam salvas por três dias. Nesse período, você pode copiá-las para um editor de texto, como o Microsoft Word ou o Google Keep para guardar o conteúdo.

O Live Transcribe está disponível só para smartphones com sistema operacional Android. Para iOS, usado no iPhone, a gente não tem uma solução tão boa e tão interessante quanto essa, o que é uma pena. Mas não deve demorar até que alguém consiga desenvolver alguma coisa semelhante usando a API do Google. Por isso, vamos torcer.

Como ditar um texto no Google Docs

Você pensou como seria mais prático se, em vez de escrever, você pudesse ditar seus textos no Google Docs? Isso pode ser uma forma muito prática de começar um diário ou mesmo de fazer anotações sobre assuntos importantes enquanto você faz alguma outra coisa. A versão web do editor de texto do Google tem essa função.

Para usar o ditado do Google Docs, em português, você precisa apenas criar um novo documento e acessar o menu chamado “Ferramentas” e selecionar a opção “Digitar com a Voz” (“Voice Typing”, em inglês). Também funciona usar o atalho de teclado “Ctrl + Shift + S), Então, ajuste o idioma para português brasileiro e clique no ícone de microfone para começar a ditar o seu novo texto.

Essa função não está disponível no aplicativo para smartphones chamado “Documentos”, que é a versão do Docs para celular.

No entanto, se quiser, você pode acessar o site do Google Docs e um navegador de internet, como o Chrome ou o Firefox, e realizar o mesmo procedimento para ditar seus textos no celular.

Claro que esse recurso não fará você parar de redigir seus textos. Conteúdos mais elaborados ainda requerem a sua dedicação da forma tradicional.

Fora isso, nem sempre o Docs vai acertar na ortografia de algumas palavas estrangeiras ou que não pertencem à linguagem formal. Ainda assim, esse método de ditado pode ser útil em algumas situações e saber que ele existe pode, quem sabe, fazer você usá-lo de vez em quando.

Como ativar o modo escuro no Google Keep

Os modos escuros estão por toda parte. O aplicativo de notas Google Keep recebeu o recurso recentemente. Se você gosta de digitar em uma interface escura, essa novidade precisa ser ativada no seu app.

Com o aplicativo do Google Keep atualizado, seja no seu smartphone Android ou iPhone, a ativação do modo escuro é simples. Ela ocorre de duas formas. Ou aceitando a notificação na qual o próprio app sugere a sua ativação, ou ligando-o manualmente.

Quem não recebeu a notificação, precisará abrir o app e tocar no menu no canto superior esquerdo da tela, identificado por um ícone de três linhas.

Você verá, então, um menu com opções e deverá tocar em “Configurações”. Ali, você encontrará o aclamado modo escuro. Pronto, agora você poderá digitar em uma interface escura e mais confortável para os olhos.

Digitado no Keep com modo escuro ativo.

Como ser um animal anônimo no Google Docs

Você já precisou editar um documento colaborativo no Google Docs e se deparou com algum usuário que aparece para você como um animal anônimo? Isso acontece com frequência porque as pessoas nem sempre querem ser identificadas por toda a equipe o tempo todo enquanto o trabalho é feito.

Não há muito segredo para ficar anônimo no Google Docs. Tudo que você precisa fazer é copiar o link do documento que vai editar e abri-lo em uma janela anônima.

Com isso, você poderá trabalhar sem ser precisamente identificado pela sua equipe a cada movimento. Isso acontece porque você passa a acessar o arquivo sem estar conectado a uma conta Google, que é o que denuncia quem você é.

Vale notar que essa técnica funciona para qualquer tipo de documento do Google Docs, planilhas, editores de texto ou apresentações colaborativas. 

Audiolivros do Google: uma aposta difícil

Os audiolivros são formatos complexos de obras literárias. O brasileiro pode adorar um filme baseado em livro, mas raramente vemos alguém falando que ouviu um livro. Podcasts, por outro lado, são populares, cada um em seu nicho. Ainda assim, os audiolivros são um método válido de aumentar a qua tidade de livros com os quais os brasileiros têm contato. Nesta semana, o Google lançou uma sessão dedicada a eles no app Play Livros, para smartphones Android e iPhones.

O modelo adotado pela empresa de tecnologia é a venda de títulos individualmente, como em uma livraria mesmo. Prévias podem ser ouvidas, mas a obra completa é paga.

A estratégia é muito diferente da que foi adotada pelo Ubook ou pela Toca Livros, empresas do ramo no Brasil. A ideia deles é uma oferta ilimitada mediante assinaturas. Há ainda o polêmico 12Minutos, que oferece conteúdo autoral de resenhas de livros e não paga direitos aos autores, o que os desagrada.

A Amazon faz a mesma coisa com o seu serviço Audible, não disponível no Brasil. A diferença é que ela dá apenas três créditos por mês para seus assinantes, o que os limita a três obras ou duas, no caso de lançamentos.

Particulamente, acredito nos audiolivros. Para um país como o Brasil, o modelo à la Netflix é o melhor para os consumidores. Por outro lado, o modelo do Google é melhor para as editoras e autores. Por ora, porém, os audiolivros serão produtos para um mercado de nicho–enquanto os livros de papel continuam a se acumular nas casas das pessoas, às vezes até sem ser lidos.