O Instagram não vai mais notificar os usuários de que suas imagens publicadas no Stories foram registradas por outros usuários com uma captura de tela. A informação foi confirmada pela empresa ao Buzzfeed News.
O que acontecia antes era que algumas pessoas recebiam uma notificação de que um print havia sido tirado da imagens publicada no Stories. Isso, porém, não ocorria sempre. Apesar de o recurso existir, a impressão que fica é que tratava-se de um teste com um grupo aleatório de usuários.
Em todo caso, agora o Instagram não vai mais notificar ninguém quando você tirar uma captura de tela de uma foto no Stories.
A proposta dessa notificação me parece válida. O intuito de publicarmos fotos e vídeos em 24 horas é mostrar algo ao mundo ou aos nossos seguidores de forma temporária, não permanente.
O Stories, assim como o Snapchat, WhatsApp Status e Facebook Stories, são como nossas próprias emissoras de TV nas redes sociais. O conteúdo que é postado lá é vivo, pode ser visto por apenas um dia, e deve ser renovado para manter o canal atualizado. Ainda que a discussão de privacidade na internet seja ampla, a notificação era um recurso de segurança minimamente aceitável para que os usuários mantivessem certo nível de controle sobre suas imagens. Agora, com o fim do recurso, o que for postado lá você já saberá de antemão que poderá ir parar nas mãos de qualquer um com acesso ao seu perfil–e de modo permanente.
Ligar para especificações técnicas de smartphones, como memória RAM e processador, já não é o que o consumidor busca. Outros itens se apresentam como principais na procura por um novo gadget. Em especial, um levantamento da consultoria alemã GfK indica três: tela grande, suporte para a rede 4G e boas câmeras.
Os smartphones intermediários, como o Galaxy J7 Metal, o Moto G4 e o Vibe K5 já apresentam configuração de hardware boa o suficiente para rodar o sistema Android sem gargalos de processamento e aquelas travadinhas chatas na transição de apps.
A experiência com o smartphone está em fase de mudança. Como de praxe, ela começa com os jovens e é replicada pelo público mais velho. Uma das transformações de usabilidade é o maior uso da câmera. Aplicativos como o Snapchat ou o próprio Facebook, que tem um recurso de transmissões ao vivo, puxam essa tendência.
O vídeo ganha cada vez mais importância no mercado mobile. Segundo um estudo da Ooyala, 46% dos vídeos são consumidor via smartphones, de acordo com Millennials (pessoas nascidas entre os anos 1980 e 2000).
É essa mesma tendência que faz uma vice-presidente do Facebook acreditar que a rede social terá apenas vídeos dentro de cinco anos. E é por isso também que há empresas de mídia utilizando ferramentas que automatizam a produção de vídeos informativos, tirando o produtor multimídia da jogada.
Com o maior uso de vídeos, é natural que a exigência dos consumidores também seja uma conexão móvl de qualidade. Por isso, o terceiro item mais buscado pelos brasileiros é o suporte para o 4G.
É curioso notar, entretanto, que um outro levantamento realizado pelo Baidu indica que há uma demanda por memória interna em smartphones acima da média por aqui. Talvez, seja porque a rede 4G funcione somente 53% do tempo no Brasil, segundo um estudo da OpenSignal.
Com isso em mente, os celulares avançados buscam se renovar com adicionais interessantes. Há aparelhos com suporte para acessórios de forma inusitada, como o LG G5 SE e o Moto Z e Z Force. Há também produtos voltados para a realidade virtual, como o Galaxy S7 edge, e há, claro, o iPhone 6s, que se destaca pela tela com suporte para toque 3D e Live Photos (definitivamente o melhor recurso do produto).
Porém, o que é realmente necessário para que o consumidor tenha uma boa experiência de uso ao longo de um ano e meio a dois anos pode ser encontrado em smartphones mais acessíveis. Não dá para pagar muito menos do que mil reais em um bom dispositivo móvel por enquanto, ainda mais com essa desvalorização da nossa moeda frente ao dólar nos últimos anos. Mas dá para ter produtos bem legais e que suprem a maioria das suas necessidades gastando de um a dois salários mínimos.
Agora, deixo aqui alguns smartphones que sempre recomendo:
Samsung Galaxy J5 Metal
Samsung Galaxy J7 Metal
Lenovo Vibe K5
Moto G4
Moto G4 Plus
Moto G3 (ainda é bem bom)
iPhone 5s
Com gadgets como esses (e alguns outros mais), você não deve ter problemas pelos próximos meses — até que chegue a hora de comprar um novo smartphone. Ao menos, com um desses produtos, você terá uma experiência bacana enquanto termina de pagar as suas parcelas.
O que é mais importante para você em um smartphone? Deixe o seu comentário abaixo.
O Facebook é uma rede social e seu principal negócio, logicamente, está na comunicação. No entanto, a empresa vinha investindo em segmentos que, aparentemente, nada tinham a ver com uma evolução da sua plataforma. Mas recentemente ficou claro o motivo do cofundador e CEO Mark Zuckerberg ter injetado 40 milhões de dólares na companhia de inteligência artificial Vicarious, e estar desenvolvendo o projeto DeepFace, de reconhecimento facial.
O Facebook comprou a Oculus VR, a criadora do Oculus Rift. Para quem não conhece, esse dispositivo é um aparelho de realidade virtual. Com ele, é possível ver imagens em 3D, com resolução Full HD diante dos seus olhos. A aplicação primária do aparelho é para o mundo dos games, em que a fantasia pode rolar solta. Mas outras áreas também poderiam se aproveitar dos benefícios dessa simulação virtual.
Zuckerberg revelou seu plano de levar os óculos para outros mercados, como o da educação, entretenimento e, claro, o da comunicação. A rede social negou que estaria planejando mudar o nome e inserir seu logotipo no aparelho, apesar de uma reportagem do The New York Times dizer o contrário. Será mesmo? Só esperando algum tempo para saber.
Esse tempo, entretanto, pode ser um tanto quanto longo. A própria Oculus VR já admitiu que a versão de mercado do Rift ainda está longe de virar realidade. Mas isso foi antes de receber 400 milhões de dólares em dinheiro e 23.1 milhões de ações do Facebook, que valem 1,6 bilhão de dólares, totalizando 2 bilhões. Isso, como o CEO da Oculus VR, Brendan Iribe, muda o foco da empresa, que não está mais preocupada em ganhar dinheiro, o que traz dois benefícios para os desenvolvedores e futuros consumidores: os aparelhos poderão ser vendidos a preço de custo e a companhia irá se dedicar a tornar “real” o ambiente de realidade virtual dos óculos.
“A realidade virtual já foi um sonho de ficção científica. Mas a internet também já foi um sonho, bem como foram computadores e smartphones. O futuro está chegando e nós temos a chance de construir isso juntos. Estou ansioso para começar a trabalhar com toda a equipe da Oculus VR para trazer esse futuro ao mundo, e para desbloquear novos mundos para todos nós”, afirmou Zuckerberg.
Fica claro que o CEO do Facebook tem grandes ambições para essa startup recém-adquirida. Vale notar que a Oculus VR continuará operando de forma parcialmente independente, assim como acontece com o WhatsApp e com o Instagram.
A rede social de Zuckerberg ganhou proporções ainda mais monstruosas nos últimos meses. A base de mais de 460 milhões de usuários do aplicativo WhatsApp ajuda a renovar os consumidores da mídia oferecida pela companhia, aliando-se aos mais de 1 bilhão de usuários do Facebook e 200 milhões do Instagram.
Se o Facebook unir todos os resultados desse investimentos em um ambiente virtual teremos algo que muitos chamariam de Matrix (ou do mundo de Neuromancer, para os mais literários). Apenas ligando todos os pontos citados, podemos conceber uma teoria de que, primeiramente, a empresa tem mapeada grande parte dos internautas e pode estar desenvolvendo um grande banco de dados para pesquisar pessoas, não apenas por nomes, por fotos. É importante lembrar que a companhia tem um plano de conectar todo o mundo, conseguindo assim cada vez mais usuários, gente que confia em sua marca. Esses fatos reunidos são assustadores e fica claro, mais uma vez, que o futuro do conceito da privacidade está fatalmente fadado a desaparecer.
Se você quiser ficar um pouco mais assustado, leia o trecho a seguir, publicado na INFO:
A ideia da Vicarious é fazer com que o computador pense como uma pessoa, mas não preciso comer ou dormir, tornando-se uma espécie de ser humano mais eficiente. “Nós dizemos aos investidores que, agora, os seres humanos fazem um monte de coisas que os computadores deveriam capazes de fazer”, diz Scott Phoenix, cofundador da companhia.
Wow.
A realidade virtual, aliada a diversas ferramentas sociais disponibilizadas pelo Facebook, é uma grande afronta à realidade aumentada proposta pelo Google Glass, os óculos inteligentes da gigante das buscas. O conceito de conseguir experimentar situações com vivacidade estando sentado no sofá de casa é uma ideia deslumbrante, impressionante — e também bastante sedentária, como quase toda atividade gamer.
Se a empresa vai conseguir criar um ambiente virtual que realmente seja de boa qualidade, vendido em um aparelho barato (e com design melhor, porque o atual não dá) e conte com aceitação do público, ainda não está claro. O Facebook nunca se deu bem com hardware. O Facebook Phone foi um fracasso e a empresa não tem investido em mais nada além de tecnologias e softwares. Mas todo o cenário mudou com a compra da Oculus VR. O Facebook vai tentar de novo. E parece que dessa vem a empresa conta com um preparo muito maior e tem grandes expectativas.
Em suma, o Markus “Notch” Persson, o criador daquele jogo viciante chamado Minecraft, tem toda razão na afirmação feita quando ele anunciou o abandono do projeto de levar o game ao Rift após ele ser comprado por Zuckerberg: Facebook creeps me out. Ele quer o mundo.
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