Digamos que você comprou um smartphone ou um relógio inteligente que é resistente à água. Talvez você seja o tipo de pessoa que é jogada na piscina com frequência, talvez seja só um tanto desastrada e deixe eletrônicos cairem na água. Mas você pode ter comprado um produto com essa proteção para fotografar embaixo d’água ou tentar bater o seu recorde no Flappy Bird durante um mergulho. Se você se identificou com a última hipótese, o texto a seguir foi escrito especialmente para você.
A primeira coisa que você precisa entender é que um aparelho resistente à água não está totalmente imune à entrada de água. Entre smartphones e relógios, as fabricantes normalmente oferecem ao mercado produtos que não podem permanecer submersos por mais de trinta minutos. A profundidade máxima, independentemente de quanto tempo o dispositivo passar lá, é de um metro.
Isso acontece porque as empresas de tecnologia conseguem promover suas criações como “resistentes à água” quando elas se enquadram nos padrões da Comissão Eletrotécnica Internacional. É por isso que aparece escrito na caixa dos smartphones que eles têm certificação IP, que significa “Ingress Protection”. Cada produto ganha uma nota de acordo com o nível de proteção contra a intrusão de poeira (partícula sólida) e de água.
Por exemplo, o smartphone Samsung Galaxy S5 conta com a certificação IP 67. O número “6” está relacionado ao grau de proteção do produto contra a entrada de poeira. Essa escala vai de 1 a 6. Ou seja, dá pra levar esse celular para a praia sem dor de cabeça. Agora, o número 7 se refere ao nível de resistência à água. Essa escala vai de 1 a 8.
Um smartphone que pode passar mais tempo submerso do que o Galaxy S5 é o Sony Xperia Z3. Sua certificação é máxima, ou seja, IP68. Com isso, o produto pode ser mergulhado a até 3 metros de profundidade por um período superior aos 30 minutos do IP 67. No entanto, esse período é determinado pelas fabricantes de hardware, portanto, ele não é padrão. Na prática, o Z3 é a melhor opção para quem quer levar o celular para baixo d’água.
Mas esse aparelho não é a melhor opção no quesito custo-benefício. Confira algumas alternativas a seguir:
– Sony Xperia Z1
– Sony Xperia Z2
– Sony Xperia Z3
– Sony Xperia M2 Aqua
– Samsung Galaxy S5
– Samsung Galaxy S5 Active
iPhone
Se você não abre mão de usar o smartphone da Apple, o iPhone, não tem problema. Você só precisará gastar um pouco mais e adquirir uma caixa estanque. O Digital Trends publicou, em março, uma galeria de imagens mostrando algumas opções para o iPhone 6, como a Hitcase Pro for iPhone 6, vendida por cerca de 100 dólares, e a Vansky Universal Waterproof Case, de 15 dólares. Ambas permitem levar os iPhones 6 para qualquer piscina e até mesmo para o mar.
Agora, se você ficou pensando em bater o seu recorde no Flappy Bird antes de ficar sem ar, uma triste notícia é que telas sensíveis ao toque param de funcionar embaixo d’água. Mas dá pra jogar Zoombie Highway, que tem controles baseados em movimento.
Inimaginavelmente útil, o smartphone tornou-se um acessório pessoal quase inseparável. Com ele, você faz pesquisas, conversa com amigos, ouve músicas, vê vídeos e até planeja a viagem das suas próximas férias.
Mas, como tudo na vida, o que é em excesso pode fazer mal. Seja em uma roda de amigos ou no dia a dia, você pode ter notado que o seu assistente de bolso está roubando mais atenção do que deveria. Conheça a seguir alguns aplicativos que ajudam você a fazer uma “dieta” do uso do seu smartphone.
1 – Quality Time (Android)
Uma das soluções mais completas para ficar de olho no que você anda fazendo no celular é o Quality Time. O aplicativo monitora tudo que você faz durante o dia, ou seja, quais apps ou serviços você usa e durante por quanto tempo permanece em cada um deles. Conforme o tempo passa, todos esses dados coletados são exibidos em gráficos para que você entenda de forma clara o quanto tem usado o smartphone na sua vida.
Se entender não for o suficiente e você quiser receber um alerta de quando deve parar de usar um determinado app, tem jeito. O caminho é o seguinte: Configurações>Alerta de uso diário>Adicionar um novo app. Aí, é só escolher quanto tempo você quer passar no Facebook ou no Instagram, citando alguns exemplos, para receber uma notificação de que o limite diário foi atingido.
Um dos recursos mais importantes do Quality Time é que você pode programar momentos de “folga”. Isso quer dizer que você pode restringir o uso de alguns aplicativos durante um período de tempo (determinado por você mesmo) ou então se proibir de usar totalmente o aparelho durante alguns minutos ou horas.
A qualquer momento, você pode desativar essa restrição de uso — mas o app tenta fazer você ficar com peso na consciência perguntando se você realmente quer fazer isso. Baixe o Quality Time para Android.
2 – Checky (Android e iOS)
O Checky, criado por uma empresa de San Francisco chamada Calm.com, é mais simples: ele monitora prioritariamente quantas vezes você desbloqueou o seu celular ao longo do dia.
Não é preciso se lembrar da existência do app. Diariamente, por padrão, ele manda uma notificação com um resumo do dia anterior. Assim como no Quality Time, é possível ver em gráficos o quanto você usou cada aplicativo.
A coisa mais legal desse app é que você pode saber o que você mais usa quando está em casa, na escola ou no trabalho. Dessa forma, é possível, por exemplo, descobrir se você está passando mais tempo do que deveria no WhatsApp enquanto está no serviço ou se anda vendo Netflix demais em casa pelo celular, sendo que você (provavelmente) tem outro aparelho com tela maior por perto. O Checky está disponível para Android e iOS.
3 – Offtime (Android)
O Offtime funciona, essencialmente, como o Quality Time. Ou seja, além de te mostrar tudo que você anda fazendo no celular, ele permite bloquear aplicativos. A empresa de Berlim, na Alemanha, que leva o mesmo nome do app, quer ajudar você a “melhorar o seu autocontrole”.
“Todos amamos os nossos dispositivos digitais. Mas, de vez em quando, queremos tirar uma folga deles, dar um tempo, o que pode ser difícil quando todo mundo está tão conectado quanto hoje e você sente como se estivesse esnobando ou deixando de aproveitar as pessoas ao seu redor”, afirmou Michael Dettbarn, o cofundador da Offtime, em entrevista à Reuters, no final do ano passado.
O diferencial do Offtime é que você pode também inserir manualmente os momentos que você passa com a família, algo que pode ajudar a aumentar o tempo que os pais passam com os filhos — lembrando apenas que quantidade e qualidade são coisas distintas. O Offtime tem versão para Android.
Essas três opções podem ajudar no seu “detox” digital. Ajudar, eu disse. O resultado dependerá muito da sua força de vontade. Funcionou comigo e com você?
Perder peso não é uma tarefa fácil, seja porque você tem propensão a engordar por ter uma quantidade de adipócitos acima da média (algo comum entre ex-obesos), seja porque você tem alguma desordem alimentar de qualquer tipo.
Essa missão desafiadora requer muito empenho e força de vontade. Seu smartphone não pode te fazer perder peso, mas ele pode ser um importante companheiro para que você consiga atingir o seu objetivo.
Alguns aplicativos para Android e iOS podem ajudar a conhecer novos exercícios, a ficar de olho no quanto você se movimenta durante o dia e até mesmo a se conscientizar de que você está comendo demais — ou que está comendo alimentos que boicotam sua dieta.
Para esta última tarefa, o MyFitnessPal é um excelente app. Ele funciona como um diário, ou seja, você deve anotar nele tudo que comer durante o dia. Criar esse hábito, confesso, pode ser um tanto chato. Porém, menos de uma semana depois que você começar já estará fazendo isso naturalmente.
O maior estímulo é que ele mostra o quanto você pesará dentro de cinco semanas se mantiver o ritmo de ingestão de alimentos do dia. Fora isso, tudo que é registrado aparece em gráficos e tabelas. Fica bem mais fácil de ver se você está, por exemplo, comendo muito mais gorduras do que proteínas, algo péssimo para quem busca definição corporal.
O uso do aplicativo não contém nenhum segredo, basta selecionar a refeição e pesquisar cada alimento no banco de dados colaborativo do MyFitnessPal. Muitos alimentos estão cadastrados lá com as devidas informações nutricionais. Sério, muitos mesmo.
Segundo a revista INFO, de maio de 2015, o arroz, a banana e o feijão são os três alimentos mais consumidos pelos brasileiros que utilizam o aplicativo, seguidos da alface e do café com açúcar. Todas as informações referentes a esses alimentos estão disponíveis. Basta fazer uma pesquisa, como no Google, e adicionar a comida ao seu diário.
Com o tempo, o histórico automático já deixa todos os itens mais consumidos em destaque para que não seja preciso pesquisar o tempo todo a mesma coisa. O MyFitnessPal tem versões para Android, iOS e também para a web.
Se a sua dúvida for o que comer, o app conta com um blog com recomendações de alimentos. Outra dica é que o pessoal da Exame.com fez uma coletânea do que pode ajudar na sua dieta.
Aqui vale um parênteses para contar minha experiência pessoal com esse app: ele foi essencial para que eu perdesse 12 kgs entre 2014 e 2015. Isso porque a alimentação é a grande responsável pela perda de peso, segundo um artigo científico assinado por médicos no “British Journal of Sports Medicine”. Claro que mantive uma rotina de exercícios físicos, como foco nos aeróbios, pois há controvérsia.
A Coca-Cola, que gastou US$ 3,3 bilhões em publicidade em 2013, empurra a mensagem de que ‘toda caloria vale’; eles associam seus produtos com o esporte, sugerindo que é tudo bem consumir suas bebidas desde que você se exercite. A ciência nos diz que isto é enganoso e equivocado. O que é crucial é a origem das calorias. As calorias do açúcar promovem depósitos de gordura e fome. As calorias da gordura promovem saciedade, segundo o estudo. Mais detalhes sobre ele, você encontra aqui.
No entanto, fazer exercícios ajuda a manter o corpo saudável — principal argumento dos médicos que se posicionam de maneira contrária à pesquisa britânica citada acima. Portanto, aplicativos como o Google Fit, para Android, ajudam a ficar de olho na quantidade de exercícios feita por dia, mesmo que você não tenha uma pulseira fitness, como a Sony Smartband, a Samsung Gear ou a Fitbit.
Com o acelerômetro do smartphone, o app monitora a movimentação do usuário (resultados melhores são encontrados se você deixar o aparelho no bolso, e não na bolsa, e também se você o tira de lá quando está sentado, especialmente se você sofrer do escape de ansiedade de balançar a perna constantemente, ou algum tique do gênero).
Aqui, contudo, é preciso fazer um alerta, pelo bem do seu smartphone: por ficar ligado o tempo todo, o Google Fit usa muito da sua bateria. Por outro lado, as pulseiras fitness não gastam tanto, porque o acelerômetro fica no acessório, e não no celular, e as informações são transmitidas por Bluetooth 4.0, que tem baixo consumo energético.
Entre as pulseiras fitness disponíveis no Brasil, a SmartBand, da Sony, não tem o melhor custo-benefício (R$ 400), mas oferece um ótimo aplicativo de monitoramento de atividades chamado Lifelog.
Como o nome diz, ele é um registro da sua vida, não apenas dos seus exercícios. Além de detectar quando você está andando ou correndo, gerando informações como gasto calórico e distância percorrida, todo o percurso é registrado com GPS e pode ser visto em um pequeno mapa.
Além disso, tudo que você faz no smartphone fica guardado ali: quanto tempo passou lendo, ouvindo música, navegando na web e até mesmo o tempo que você passou no transporte público.
A pulseira de silicone da SmartBand é confortável, o que é essencial para este produto, que também pode monitorar a qualidade do seu sono, com base na movimentação identificada pela acelerômetro.
O aparelho vem com uma pulseira adicional, o que lhe dá maior longevidade. O único ponto em que a primeira versão da SmartBand realmente deixa a desejar é que ela não tem tela, ou seja, não funciona como um relógio. Já a segunda corrige esse problema, mas não chegou ao mercado brasileiro.
Se a falta de tempo é o seu principal argumento para não fazer exercícios, bem, isso não é mais um problema. Existe um aplicativo que oferece sugestões de séries de atividades para entrar em forma de pouco em pouco, com sete minutos por dia.
São 30 segundos intensos, seguidos de 10 de descanso, até que os sete minutos prometidos acabem. Novas séries de movimentos são desbloqueadas conforme você usar o aplicativo. Chamado 7 Minutes Workout, o app tem versões para Android, iOS e Windows Phone.
A corrida de rua é um esporte gratuito que faz bem para a sua saúde.O RunKeeper é um bom companheiro de jornada.O aplicativo rastreia o seu deslocamento com o GPS do seu smartphone Android ou iOS e detecta o quanto você você correu e a qual velocidade.
Fora isso, o RunKeeper se integra com a biblioteca de músicas do aparelho para que você possa controlar o player sem precisar trocar de app.
No entanto, o melhor companheiro do emagrecimento é a informação. Por isso, a web pode ser uma grande aliada no seu projeto de entrar em forma. Procure fontes confiáveis de informação, por exemplo, em páginas de universidades que realizam estudos sobre a perda de peso, algo comum no meio acadêmico dos Estados Unidos, que tem uma das maiores taxas de obesidade no mundo.
Para as mulheres e homens que não entendem o que é a celulite ou o tecido adiposo (os adipócitos que mencionei no começo no texto), a internet brasileira conta com um ótimo vídeo feito pelo canal Nerdologia, do biológo e pesquisador Átila Iamarino.
Para finalizar, gostaria de deixar de presente um artigo valioso sobre o emagrecimento que foi publicado pelo Gizmodo e traduzido pela equipe deles aqui no Brasil. Foi lá que eu vi pela primeira vez como é a aparência de meio quilo de gordura humana. Olha só como é.
Até você que é magro ficou com vontade de perder peso, né?
O Facebook obrigou a instalação do seu aplicativo de mensagens em celulares para que você possa conversar com os seus amigos na rede social. Esse é o aplicativo responsável por aquele incômodo ruído agudo que assusta quem estiver distraído. A solução para isso, felizmente, é simples.
No app, vá na engrenagem, no canto superior direito da tela, e desmarque o item chamado “Sons do aplicativo”. Pronto. A dica é bem simples, mas pode ajudar a evitar o desconforto daquele estridente “PIM” quando você esquecer de colocar o celular no modo silencioso ao chegar ao escritório.
Os smartphones invariavelmente têm problemas após um certo tempo de uso — e o iPhone não está fora da lista. O aparelho da Apple normalmente trava seja por excesso de aplicativos pesados rodando ao mesmo tempo, seja por falta de espaço para armazenamento. Se isso acontecer, é preciso reiniciar o iPhone ou então fazer uma limpeza na memória do gadget.
Caso o dispositivo trave, congelando a tela, não é preciso se desesperar. Segure os seguintes botões ao mesmo tempo durante 10 segundos: o home e o liga/desliga. Espere até que apareça na tela o logotipo da Apple.
Isso é uma forma de forçar a reinicialização do iPhone. Não se preocupe, isso não apaga os dados da memória.
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