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Cinco celulares que marcam a história da BlackBerry

A BlackBerry anunciou que não fará mais celulares por conta própria. De acordo com a declaração oficial do CEO John Chen, isso vai permitir que empresa reduza a necessidade de capital e obtenha maior retorno sobre seus investimentos. “A companhia planeja acabar com todo o desenvolvimento de hardware e terceirizar essa função para os seus parceiros”, afirmou Chen. A partir de agora, os smartphones que tiverem a marca BlackBerry serão feitos por outras fabricantes e terão sistema Android.

A BlackBerry cumpriu um papel importante no desenvolvimento da indústria mobile. Os aparelhos com o teclado ao estilo amora foram uma febre no final da década de 2000 e chegaram a competir por alguns anos com o iPhone, que levou a melhor nessa história. Confira a seguir alguns smartphones da BlackBerry que marcaram a história da empresa.

BlackBerry Curve 8520

O BlackBerry Curve 8520 era um aparelho de entrada, que tinha tela TFT de 2,46 polegadas com resolução de 320 por 240 pixels. Ele tinha o teclado QWERTY tradicional da marca e um trackpad, parecido com o que você usa no notebook. O produto tinha sistema BlackBerry OS, câmera de 2 MP e processador com velocidade máxima de 512 MHz. Apesar de ter Wi-Fi, ele não tinha suporte para a rede 3G.

Blackberry Curve 3G 9300

O Blackberry Curve 3G 9300 era um aparelho que também tinha tela de 2,46 polegadas com resolução de 320 por 240 pixels. Ele tinha GPS e o usuário podia ser guiado pelas ruas por um aplicativo do Google Maps. Esse gadget tinha 3G e Wi-Fi, sendo assim, mais amigável para o acesso à internet em qualquer lugar. O seu sistema operacional era o BlackBerry OS 5.0. Com o trackpad e o teclado completo, esse dispositivo era ótimo para leitura de e-mails, envio de mensagens de texto e acesso a redes sociais, como o Twitter. A câmera, porém, tinha sensor de somente 2 MP.

BlackBerry Z30

Já em um claro esforço de se encaixar no novo cenário de smartphones, em setembro de 2013, a BlackBerry apresentou o Z30. Ele rodava o sistema BlackBerry 10, adaptado para a usabilidade por toque. Seu display era de 5 polegadas com resolução HD, o processador era um Snapdragon S4 Pro dual-core, ele tinha 2 GB de RAM e 16 GB de armazenamento (com suporte para microSD). As câmeras tinham sensores de 8 MP e 2 MP. Em termos de conectividade, ele já estava mais adaptado para o acesso veloz à web, com 4G e Wi-Fi.

BlackBerry Passport

Reprodução/YouTube

Um celular quadrado. Apesar do design peculiar, ele tinha configuração de hardware interessante para a época em que foi lançado (junho de 2014). Seu display tinha 4,5 polegadas, com resolução de 1.440 por 1.440 pixels; processador Qualcomm Snapdragon 801 quad-core, 3 GB de RAM, 32 GB de armazenamento interno (com suporte para cartão) e câmeras de 13 MP e 2 MP. Havia também suporte para redes Wi-Fi e para 4G. O visual quadrado foi pensado para expandir o tamanho da tela, ao mesmo tempo que o teclado era mantido. Porém, isso não ajudou muito nas vendas.

BlackBerry Classic

Esse aparelho é uma versão mais moderna dos clássicos da marca. Lançado em dezembro de 2014, ele tinha configuração de hardware similar ao Galaxy S4, da Samsung. Protegida pelo vidro reforçado Gorilla Glass 3, sua tela era de 3,5 polegadas, com resolução de 720 por 720 polegadas. O processador era um Snapdragon S4 Plus dual-core, aliado a 2 GB de memória RAM. Para guardar arquivos, o usuário tinha à disposição 16 GB e poderia expandir o espaço com um cartão microSD de até 256 GB. As câmeras eram razoáveis e tinham sensores de 8 MP (principal) e 2 MP (frontal). Ele também contava com suporte para a rede 4G e Wi-Fi.

E você? Já teve um BlackBerry? Do que você mais gostava nele? Conte para a gente nos comentários.

Z é X e X é Z: Lenovo e Sony trocam nomes de smartphones

Ainda não ficou muito claro se a linha Moto X será abandonada, mas a Lenovo apresentou dois smartphones de uma nova família chamada Moto Z. Os aparelhos são o Moto Z e o Moto Z Force. Este último conta com a tecnologia de tela de cinco camadas, chamada ShatterShield, que permite que ela seja resistente a quedas – sim, até mesmo de quina.

Também em junho, agora falando aqui do Brasil, a Sony anunciou o lançamento dos smartphones da linha Xperia X, sendo um deles homônimo à sua família e o outro chamado de Xperia XA. Os aparelhos são intermediários, um avançado e um de entrada, respectivamente.

Não é a primeira vez que uma empresa lança um produto com nome semelhante a outro.

É pura especulação, mas parece mesmo que as duas fabricantes combinaram que trocariam de letras para dar nomes às suas linhas mais altas de smartphones.

Moto Z e Moto Z Force

Não é a primeira vez que uma empresa lança um produto com nome semelhante a outro. Basta lembrar que a Samsung apresentou, na Coreia do Sul, o Z1, um produto que tem sistema Tizen, quando ainda estava à venda no Brasil e em muitos outros mercados ao redor do globo o Sony Xperia Z1.

A adoção de letras e marcas como Galaxy, Xperia ou Moto acontece para facilitar a compreensão do consumidor.Afinal, bem mais fácil e sonoro pensar no Xperia X do que no F5122. 

Há quem acredite que as fabricantes de smartphones passarão a adotar linhas anuais, deixando de lado os nomes. A Apple, por exemplo, fez isso com o MacBook 2015, deixando de lado o nome Air.

O problema com isso é que as fabricantes lançam muitos produtos por ano. A Sony tem um ciclo de renovação semestral da sua linha de dispositivos móveis, o que já praticamente jogaria por terra essa estratégia de simplificação de nomes.

Já a Samsung tem três modelos do seu smartphone topo de linha (no ano passado, eram o Galaxy S6 e o Galaxy S6 edge no primeiro semestre e o Galaxy S6 edge Plus no segundo).

A Sony tem um ciclo de renovação semestral da sua linha de dispositivos móveis.

Enquanto o boom de lançamentos de smartphones não passa desde o lançamento do primeiro iPhone no já longínquo 2007, o consumidor ainda precisa ficar atento para não comprar um smartphone desatualizado porque não prestou atenção ao número que uma determinada fabricante usou neste ano.

Se teremos telas ou smartphones presentes no nosso dia a dia dentro de, digamos, cinco ou dez anos, quando esse mercado seguiria para uma estabilização verdadeira, ainda não é possível afirmar. A internet das coisas passará a resolver muitos dos problemas que resolvemos hoje no celular.

Entretanto, se os smartphones amadurecerem ao ponto de se tornarem produtos com utilidade de longo prazo como, novamente, os carros, é bastante provável que vejamos nomes de produtos consolidados e bem mais simplificados para que o consumidor saiba, de fato, o que está comprando.

Por enquanto, você ainda vai precisar continuar a pesquisar bem antes de comprar um smartphone para não confundir o Moto X com o Moto X Force ou o Xperia Z com o Xperia ZA.

Ou seria o contrário?

Para esclarecer no caso de dúvida, o melhor aparelho da Sony é o Xperia X (ou o X Performance, que não chegou ao Brasil), enquanto o melhor da Lenovo é o Moto Z Force.