8 razões que me levaram a trocar o Moto Maxx pelo Galaxy S6
Já tive Android básico, iPhones com iOS 6, 7 e 8, um Sony topo de linha e, por último, um Moto Maxx, da Motorola. A minha história com ele começou lá em 2014, no final do ano, quando ele foi lançado. Duas coisas chamavam muito a atenção nele: uma bateria de quase 4.000 mAh, numa época em que isso era raro, e um design diferenciado que misturava nylon balístico e kevlar. Isso para não mencionar o Google Now sempre ativo, o que, de fato, é ótimo (tanto que a Apple copiou isso na Siri).
No entanto, com o passar dos meses, alguns fatores me levaram a considerar trocar o Moto Maxx por outro smartphone e — quem diria — um da Samsung. Vamos lá para as razões que me levaram a escolher um S6 como meu aparelho pessoal.
1 – A traseira do Moto Maxx começou a desfiar com o uso. Não faltam relatos sobre esse problema na internet. Seu sucessor, o Moto X Force, agora tem mais opções de materiais para a parte traseira, como bambu.
2 – As atualizações do Android começaram a demorar. Em 2014, a Motorola ainda era bem ágil para oferecer os updates, mas isso mudou em 2015. Em parte, porque a Motorola, que era do Google, passou para as mãos da Lenovo e, com isso, a estratégia parece ter mudado.
3 – O Google Now começou a ficar pior. Não sei o motivo, mas vi isso acontecer no Moto Maxx, assim como no Moto X Play e no Moto X Style. Ele começou a entender várias instruções de maneira errada. No fim, usava o recurso só para ativar o alarme para o dia seguinte. E, como o S6 tem o S-Voice, também dá para fazer isso nele.
4 – O Moto Maxx é muito grosso. É um trade-off bacana em prol da longa duração de bateria? Sim, mas faltou um equilíbrio entre design e bateria. O S6 preza mais pela beleza? Sem dúvida. Mas a bateria dele não me deixa na mão no dia a dia. É só deixá-lo na tomada por alguns minutos para ter certeza de que ele estará disponível quando precisar.
5 – A Samsung tirou boa parte do bloatware da Touchwiz (e o Google Now Laucher funciona agora em qualquer aparelho Android).
6 – As câmeras e o software de captura do S6 são melhores do que no Moto Maxx.
7 – O S6 tem mais tecnologia. Ele e sua trupe Note 5, S6 Edge e Edge+ têm sensores de digitais e de batimentos cardíacos.
8 – O S-Health é um aplicativo de saúde que reúne contagem de passos, diário de dieta, quantidade de ingestão de água e cafeína. Ele é o único a agregar tudo isso e funcionar bem.
Apesar de ter escolhido trocar de smartphone, o Moto Maxx continua a ser um ótimo produto, especialmente para quem trabalha e estuda e nem sempre tem uma tomada por perto. Ele cumpre muito bem a função de ser um bom celular, nunca me deixou na mão (só quando tentei dar comandos de voz pra ouvir músicas no YouTube e coisas afins). Se você pensa em comprá-lo, não hesite, vá por mim.
O S6 não é livre de problemas. Eu detesto o motor de vibração dele, por exemplo. É muito “abelhudo”. Tem também o fato de ser um aparelho da Samsung, ou seja, as atualizações do Android vão demorar e não vão chegar durante mais do que dois anos. Ainda assim, a empresa melhorou bastante no segmento de smartphones topo de linha no último ano. Finalmente, os produtos dessa categoria não são de plástico. Isso, combinado à limpeza na Touchwiz, me fizeram ver a linha Galaxy S com outros olhos.
Sou muito grato à Motorola pela experiência excelente de uso que tive com o Moto Maxx. Mas, agora, vou de Samsung.